Vista-se de palhaço ou de Imperador,
ninguém irá saber
Braga tem tido bastante actividade nos
últimos dias, em várias áreas que dizem respeito a todos os
bracarenses como a Braga Romana, outras que dizem respeito a um grupo
de pessoas que quer erguer uma estátua ao falecido Cónego de Melo,
aínda outras que dizem respeito ao Presidente da Câmara, filhos e
amigos.
Mas, espante-se, nao irei falar de
nenhum desses temas. E porquê? Apenas porque nao possuo informação
suficiente para debruçar-me seriamente sobre os mesmos. É que
Braga, parece ser uma espécie de aldeia do Asterix onde quem vive
fora dela, como é o meu caso, nao tem acesso à informação porque,
por alguma razão, Braga nao consta do roteiro dos media nacionais. É
uma cidade irrelevante para os canais de TV, imprensa e Radio
nacionais, salvo raras excepçoes.
Ricardo Freitas
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Crónica da Suécia
Hoje tivemos um grato prazer! O
Director deste Jornal, ligou-nos!
"Olá, Urso! ", disse ele.
Pensei se era um elogio ou um insulto. Demorou, talvez, um segundo, a
pensar. Bem, é um insulto elogioso ou elogio insultuoso. Vá-se lá
saber!
"Poderias escrever algo sobre o
que se passa em Estocolmo, pá!", continuou."Merda", pensei eu. Tanta coisa que me apetecia falar sobre coisas que se passam em Braga, e este gajo pede-me para escrever sobre o que se passa em Estocolmo...
Bem, como Chefe é Chefe, e é ele quem paga o ordenado, cá vai!
Paulinha e Tó
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Subversão da Ciência Económica
O António, proprietário de um
restaurante, deve 1000$ ao José, dono de uma lavandaria. O José
deve 1000$ ao Manuel, que tem uma oficina de automóveis. Por sua
vez, este último deve 1000$ ao António. Todos os três são
simultaneamente devedores e credores mas nenhum sabe que o seu credor
é devedor do seu devedor. O António, que pretende liquidar o mais
depressa possível a dívida para com o José, tem vivido aflito
porque desconfia que o Manuel terá dificuldades em pagar o que lhe
deve e assim, terá que ser ele próprio, António, a arranjar os
1000$ para pagar ao José sem poder fiar-se muito no crédito que tem
junto do Manuel. Os outros dois homens ruminam pensamentos
semelhantes: aflitos com a desconfiança no reembolso das quantias
emprestadas e a terem que fazer contas à vida para pagarem as suas
próprias dívidas. Cada um nutria secretamente a esperança de que o
seu devedor, de um momento para o outro, liquidasse a dívida que
tinha para consigo e assim, com esse dinheiro, poderia liquidar a
dívida junto do seu credor.
João Mesquita
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Quando a bota não bate com a perdigota
Há coisas que não têm qualquer
explicação, senão a única virtude de produzir o espanto que é
devido ao escândalo. Isto é, simplesmente, o sentido de vergonha.
Quando em Braga decorria o “V
Congresso Nacional das Cidades Educadoras”, tendo por ideia central
o papel educador das Câmaras Municipais – isto é, o exemplo que
estas devem dar aos seus cidadãos - ao mesmo tempo que ainda se
digeria o escândalo da maioria socialista em ter votado a compra dos
terrenos da antiga cerca das “Convertidas”, sob o móbil enganoso
da preservação do património e da famigerada pousada de juventude,
vieram-nos à memória aqueles famosos conceitos de Educação, do
não menos célebre sábio brasileiro da especialidade, Paulo Freire,
e que dão pela expressão de MANIPULAÇÃO e MANUTENÇÃO do STATUS
QUO. Vale pena rever a sua interpretação nos dias que correm para
compreendermos melhor aquilo que não tem compreensão:
Miguel Bandeira
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Democracia e Soberania são ilusão
ótica
Quando ao colo da minha mãe, com
quatro anos e um dia na linda cidade de chaves, replicava as palavras
do povo - “o povo unido jamais será vencido”, com a natural
insuficiência linguística face à idade e dificuldade na proferição
das palavras, nunca imaginava que teriam o tão impacto na sociedade
portuguesa nestes últimos 39 anos de uma democracia vazia de ideais
no consenso nacional, açambarcando as metas de uns em detrimento da
inoperância de outros e a regulação da sociedade a cair nas mãos
do poder económico e financeiro que gerem a sociedade como que de um
contrato comercial de tratasse.
José Manuel Pereira
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Vence a discussão quem tem razão ou
tem razão quem vence a
discussão?
“Protágoras diz que todo o argumento
permite sempre a discussão de duas teses contrárias, inclusive este
diz que a tese favorável e a contrária são igualmente
defensáveis.” Protágoras
"Os males não cessarão para os
humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue
ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça,
se ponham a filosofar verdadeiramente." Platão, Carta Sétima,
326
A retórica surgiu na antiga Grécia no
séc. V a.C. ligada à Democracia, a retórica é a arte de bem
falar, mostrando eloquência diante de um auditório, o que naquela
altura tinha extrema importância, pois era desta forma que os
cidadãos intervinham e discutiam as suas opiniões de forma a
deliberar as soluções para os problemas da cidade, mas como
chegavam a um consenso: vencia a discussão quem tinha razão ou
tinha razão quem vencia a discussão?
Gabriel Machado
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Sondagem Junta da Sé+Cividade+Máximinos
Resultados
(10-04-13)
1 António Carneiro
73
2 José do Egipto Silva
53
3 João Pedro Fernandes
34
4 Outros
11
5 António Sousa
10
6 João Seco Magalhães
10
7 Armando Rosas
06
8 Ilídio Sousa
04
8 Luís Gonzaga Macedo
03
10 António Ferreira
01
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Imagem da Semana
Último desfile do Imperador Machadus I
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