quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Está já disponivel nas "bancas" a edição de 01-02-13 do Braga Semanário


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Privatizar Braga? Porque não!
 
Esta não lembrava ao diabo. Nem o ministro Gaspar foi capaz de tal pensamento. Não é que a Câmara de Braga, numa lógica de apoio e seguidismo da prática governamental, se prepara para privatizar as ruas da cidade de Braga? Privatizar as ruas será um exagero, mas para lá se caminha. Do que se trata é de colocar parcómetros (parquímetros) em todas as ruas do centro (alargado) de Braga. Assim mesmo! Sem dó nem piedade, mesmo sabendo que em algumas delas a construção é antiga e portanto as garagens são inexistentes. Vão ter isenções os moradores? Não me parece.

João Tinoco

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O regresso aos mercados
 
Temos assistido ultimamente às notícias que dão conta do regresso de Portugal aos mercados da dívida. Boa notícia? Sim, talvez, depende das intenções e destino dos dinheiros contraídos. Mas regressar aos mercados não implica que os problemas se resolvem como uma varinha mágica ou toque de Midas. É forte o impacto da notícia, era talvez o balão de oxigénio que faltava para sair do estado de coma da economia portuguesa mas, contudo, não deixa de ser um bom indicador na confiança dos investidores no nosso país.

Jorge Paraiso

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O Assalto Final
 
As autárquicas mais disputadas da história da democracia em Braga estão muito próximas. Faltam apenas 9 meses, o tempo de gestação de um ser humano, e, para outros, tempo suficiente para tomar decisões em nome do “interesse público”…

A contagem descrescente já começou. O esqueleto das piscinas olímpicas, que custou aos bracarenses 8 milhões de euros (!), foi concessionada a um privado que abriu uma empresa escassos meses antes do negócio se concretizar…

Rui Ferreira

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Telegrama a Salazar
 
(REFRÃO)

Ai Salazar ditador

Já te pedem p’ra voltar

A pôr o país na ordem

--- e o Povo a trabalhar!
 
Trás contigo a comidinha

Caridades muito nobres

Bolinhos e muitas flores

…e o caldinho dos pobres.
 
Com o Povo a escolher

Sem sequer saber porquê

Às vezes ganha o pê esse

Nas outras o pê esse dê!

António P. Barbosa e Silva

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Elô grampa by uma rapidinha
 
Living in Portugal é o mais recente contributo do ministro mais parque mayer deste governo, o cómico Álvaro, ministro da economia, segundo consta. Diz que há dez mil casas para vender a estrangeiros com dinheiro, que passariam a pagar menos IRS do que eu. Só se pode lamentar que depois do batizado feito… O Gérard Dépardieu já alancou para a Rússia. Se o Álvaro se tivesse lembrado disto há um mês!…

Custódio Braga

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Onde pára Sócrates
 
A edilidade governativa sempre acusou cansaço e moralidade para todos os seus actos independentemente do tempo em que se mantém em funções de governação.

A sociedade, incrédula e desgastante face a todo o conjunto de resultados financeiros e económicos que alastram por toda a Europa, desde cedo se deparou que algo não estava bem, algo iria aparecer de mau para toda a sociedade, que não seguiu quase em todo, a educação dos mais antigos, incentivada a produzir e a poupar e não comprar se não tivesse como.

José Manuel Pereira

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Festas do S. João de Braga
A mais antiga instiuição da cidade para além da Igreja

A propósito do debate que ocorreu na passada 6ª Feira, promovido pela Rusga de S. Vicente cujo assunto era as Festas da Cidade de Braga, vamos editar um texto nosso que já saiu á luz do dia no jornal Por Terras de Portugal.

Também vamos publicar a foto de um cartaz das festas de 1908, muito raro

e de grande qualidade que, o José Pinto descobriu num colecionador cujo n

ome não revelou.

Evandro Lopes
Cartaz das Festa de S. João de 1908
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Braga Semanário - Edição de 25~01~2013

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A Falácia da Utopia



Nos últimos dias temos assistido a um corridinho de notícias na nossa bem-amada democracia. Mas vamos deter-nos na reforma do nosso Estado. O actual governo de coligação resolveu, e bem, iniciar a reforma do Estado. Com o Estado neste estado não vamos a lado nenhum.

Mas como já vem sendo apanágio deste governo, meteu logo os pés pelas mãos ao não permitir a permanência da comunicação social no tal debate. O debate interessa a todos nós, afinal o Estado somos todos nós.

Jorge Paraíso

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Mali: um novo fruto da Primavera Árabe



A França aprofundou recentemente um problema que já tinha sido criado aquando da ingerência internacional atabalhoada na Líbia.

Assumindo-se como o mais recente expoente de uma lógica que privilegia a actuação, em detrimento do planeamento e da legitimação ao abrigo do Direito Internacional, o Mali é uma verdadeira caixa de Pandora no seio de uma região extremamente permeável às intervenções externas, oriundas dos mais variados quadrantes, desde os Islamitas radicais, Estados vizinhos e antigas potências colonizadoras.

Não deixa de ser sintomático o desinteresse patenteado pela comunidade internacional, face a um conflito que ameaça a frágil estabilidade da zona subsaariana, olvidando-se, desta forma, as repercussões que ameaçam atingir, a médio e a longo prazo, a região da África ocidental, latitude tão almejada pelas velhas e novas potências mundiais.

Bruno Silva

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Os mortos que fugiam para a Igreja de Priscos



Todos sabemos que a região do Minho é uma das regiões portuguesas onde as mudanças sociais encontram mais resistência por parte das suas populações.

São vários os exemplos de revoltas populares que ocorreram nesta região e que se opunham ao avanço legislativo ou às alterações nos costumes e nas tradições. De uma religiosidade profunda, as gentes minhotas evitavam, em décadas passadas, que os seus modos de vida fossem alterados.

Um dos motivos que provocou grande revolta no Minho, durante o século XIX, foi a questão relacionada com os cemitérios.

Joaquim Silva Gomes

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Poema de Arte Cristã



As primeiras vistas publicadas pela Ilustração Católica que dão a conhecer a cidade representam a estância do Bom Jesus, “bello poema da arte christã que povoa aquelle monte de estatuas e capellas religiosas”.

Catarina Basso

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Os números do turismo no Norte sem show-off



Há algumas semanas atrás, um jornal do Porto trouxe no seu interior um suplemento dedicado à Entidade Regional de Turismo do Porte e Norte (TPNP). Nessa altura, deu para perceber que o presidente da entidade em causa pretendida propagandear o trabalho de quatro anos com vozes de apoio da região do Porto, como não podia deixar de ser, mas também da Região do Minho como alguns presidentes de câmaras municipais dos distritos de Braga e Viana, do Arcebispo de Braga, do presidente da AIMinho e outras personagens secundárias. Foram então apresentados números sobre dormidas, proveitos, nº de turistas, etc, etc, mas não quiseram separar alhos de bugalhos para ver o que cada concelho tinha obtido com esta nova entidade, preferindo apresentar números totais. Com a recente publicação por parte do INE do Anuário Estatístico da Região Norte de 2011, foi possível comparar dados de 2007 (anteriores à entrada em cena da TPNP) até 2011 para cada concelho. E os factos traduzem uma realidade diferente daquela que quiseram transmitir.

João Lopes

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Assalto ao Poder



Depois de entender perfeitamente, através de experiência própria na verdadeira cidadania que pauta o estímulo de qualquer português no seu dia-a-dia e através de leituras atentas nos vários jornais diários da cidade de braga, confirma-se realmente que a postura de alguns cidadãos que exercem cargos em empresas municipais e autarquias, querem unicamente obter ganhos próprios e fazem tudo o que está ao alcance para seu bem próprio ou dos seus entes próximos em detrimento do bem comum da sociedade, uma vez que foram colocados através dos votos dos eleitores.

José Manuel Pereira
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S. Frutuoso de Montélios: a jóia




Depois de ter visitado Braga muitas vezes, apenas percebi que a cidade tinha uma joia preciosa: o templo de S. Frutuoso de Montélios. Sobre o mesmo fiz um dos trabalhos que mais gozo me deu durante a licenciatura em Arqueologia na Faculdade de Letras do Porto, para a cadeira de Arqueologia Medieval II, regida por Mário Barroca. Confesso que não sei por que razão escolhi este tema mas em boa hora o fiz.

O templete de Montélios é um exemplo único e durante o século XX - como podem apreciar, se tiverem paciência, no modesto trabalho que elaborei, disponível em http://www.academia.edu/449738/S.FRUTUOSO_DE_MONTELIOS - suscitou várias polémicas entre investigadores.
Eugénio Queirós
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As freguesias sintéticas




Tem-se falado gradualmente acerca de quem ocupará o lugar de Presidente da Câmara de Braga. Confesso que nas últimas eleições fiquei um pouco revoltado ao constatar que o Presidente então eleito perdeu na quase totalidade das freguesias urbanas. Acho que este facto retrata bem o ponto de saturação que a comunidade da urbe chegou com o Eng. Mesquita Machado. Por seu lado, as freguesias semi-urbanas e rurais aplaudiram os relvados sintéticos
Sérgio Barreiro

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Braga Semanário - Edição de 18 de Janeiro

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ADSE vs ADSL



Parece quase impossível relacionar uma coisa com a outra, mas a verdade é que veio a público com uma velocidade impressionante o desejo do PS em terminar com o sistema de saúde da ADSE. Mais rápido, só com fibra óptica, mas eles ainda não estão tão evoluídos para isso.

Ricardo Freitas

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As festas ao S. João



Depois do Circuito do Minho, a reportagem bracarense que se segue - ainda no número inaugural da Ilustração Católica (5 jul. 1913) - diz respeito ao S. João.

Catarina Basso

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A Educação do Sr. Crato



Quando a Mariana acabou o 4º ano, a antiga 4ª classe, pediu-me para lhe escrever algo para o livro de curso.



Fica aqui um excerto que servirá de ponto de partida para a reflexão sobre a Educação e o Ensino:



" No primeiro dia de aulas fui-te levar à escola com a Mãe, eras muito pequenina. Eu sentei-me na carteira, e tu ficas-te ao meu colo. A dada altura, enquanto a professora debitava o discurso de apresentação com regras, normas, preceitos, começaste a ficar agitada, saturada, e eu sentei-ta na mesa da carteira num acto de contestação contra o formal e o instituído - a irreverência que deves manter toda a tua vida, de uma forma civilizada mas subversiva.

Naquele dia lembrei-me de quando os meus pais me levaram à escola, no meu primeiro dia, em que tudo era austero, formal.

Luis Andrade

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A Culpa Morreu Solteira



No desempenho da minha profissão de docente, quando qualquer aluno fazia alguma tropelia e era por isso chamado à atenção, a resposta vinha pronta e sempre a mesma: “ Não fui só eu!”.

Daqui se vê que desde pequenos, cultivamos o princípio da irresponsabilidade da culpa, tentando sempre acusar os outros dos nossos erros.

Somos assim. Chego a pensar que é genético dos portugueses.

Se pararmos um pouco para pensar no meio da crise em que vivemos, e observarmos as diferentes tomadas de posição politico partidárias, as manifestações, os protestos, as opiniões dos comentadores, facilmente percebemos o esforço que todos fazem em culpar os outros, e mais grave ainda, fazendo de conta que não é nada com eles.

João Tinoco

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Os caminhos de Braga



O Natal já lá vai, o Carnaval pouco ou nada diz, é a Páscoa, o próximo evento de massas, que traz esplendor à Cidade de Braga. Não tarda também, Santiago de Compostela celebrará os 900 anos do golpe que deu a Braga, não como mais importante cidade histórica do Noroeste Peninsular, mas como centro da espiritualidade católica da nossa região galécia, facto que ainda se verifica até aos nossos dias

João Lopes

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Quem se deita com canalha acorda mijado...



Chega a causar náusea o discurso de certos garotinhos (felizmente a maioria dos jovens não pensa assim!) quando se referem ao 25 de Abril e à geração que o levou a cabo. Trata-se de um discurso que tem tanto de imbecil quanto de pueril. Saberá essa canalhada o que era este país antes da revolução dos cravos? Terão eles a mínima ideia de como essa geração vivia e os problemas que enfrentava? Claramente, não!

António Lopes

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Devolver Confiança aos cidadãos



Foi com especial atenção que assisti ao debate “Uma questão de Confiança”, realizado no passado dia 16, na Casa dos Coimbras, numa iniciativa conjunta da Braga+ com a JovemCoop.

Entre os oradores convidados estavam Vítor Sousa, Ricardo Rio, José Cordeiro e Luís Tarroso Gomes, todos eles personalidades ligadas à intervenção política, sendo que os dois primeiros afectos a partidos e os últimos dois à visão da participação independente.

Do que ali foi explanado, apreciei a contextualização histórica do Professor Cordeiro, que nos fez recuar ao passado, lembrando como seria Braga há quatro e cinco décadas atrás, com o tecido industrial de S. Victor a funcionar em pleno.

Ricardo Silva

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A CÉSAR o que é de CÉSAR !!!



As próximas eleições autárquicas irão determinar o futuro dos bracarenses num contexto nunca antes vivido. Desde 1976 que o Partido Socialista ganha claramente todas as apostas municipais no concelho de Braga como reconhecimento pelos seus eleitores do trabalho sucessivamente realizado.

Com a gestão socialista, Braga tornou-se uma cidade atractiva que com as polítivas pioneiras implementadas a fizeram subir a 3ª no ranking das cidades portuguessas.

José Manuel Ferreira