segunda-feira, 4 de maio de 2015

Das memórias do meu pai....

Tenho uma biblioteca razoável como muitos dos amigos sabem, mas a principal obra que tinha
Bom, vamos ao que interessa! Esta imagem é do micro cosmos do meu pai, por aqui fez a sua meninice (tal como eu) e se fez homem.
Foi grande amigo do famoso Faustino Ferrador, que creio que até fazia ciúmes ao filho deste o Tone Ribeiro, era a companhia do Faustino na caça e ele era um dos melhores caçadores da nossa Praça, em miúdo ainda brinquei com os seus famosos galgos na companhia do seu neto o Toy.
Por agora fico por aqui, mas vou voltar a esta imagem e tema, para falar dos Laranjeiros, da Pensão Central, da Bomba de Gasolina, do Tasco do Panasco e do seu genro que foi campeão de Boxe, da Padaria dos Biscainhos e do Mário Padeiro, do Armazém do Carvalho Viana, da Barbearia do Sr. Crispim junto ao Arco que julgo era avô do Nuno Nunes e da mulher do Fernando Barroso, da Farmácia Alvim, etc
Já agora gostaria de desafiar os amigos que tenham recordações ou informes desta época a debitar para aqui.
Então por agora boa tarde

desapareceu há umas dezenas de anos. Nem mais que o meu pai, muitas das considerações que para aqui debito são memórias do Abel Alfarrabista. Nada que esteja escrito e que de alguma maneira passa a ficar, mas quando estou a preparar alguma coisa para vocês quantas vezes não penso, se ele ainda estivesse cá quanto não poderia melhorar isto?
Ininterruptamente desde 1150, o S. João de Braga é a mais antiga festa municipal/ Concelhia de Portugal. - Parte CXXI....
Um hino á cidade de Braga e que ficou muito popularizado na Feira Popular que existiu no Parque da Ponte nos Verãos de 1959 a 1964 (?).
Também tem versos sobre o S. João de Braga.
Subsídios para a história do centenário Teatro Circo.
Relação da minha família com esta casa.
Como devem imaginar na época em que foi inaugurado a tecnologia elétrica ainda era muito insipiente, como tal carecia da presença constante de um eletricista. Não sei se desde o primeiro dia mas tenho a certeza que em 1926 e seguintes quem fazia esse serviço era o meu avô, Artur Pereira Lopes.
Não tinha retribuição em numerário, a compensação era ter o monopólio da venda de rebuçados e aqui entram outros membros da minha família. A minha avó que fazia as guloseimas em casa e o meu pai o meu tio e depois os seus sobrinhos mais velhos é que com um tabuleiro com uma fita que suportavam á volta do pescoço faziam a venda no inicio, no intervalo dos espetáculos e no fim.
Lu Menezes,. pede mais informes á mãe para podermos complementar melhor isto.
Já agora dá-lhe um beijo meu e outro para ti


Da Lu:
ENTRETANTO aqui fica a resposta da minha prima Lu Menezes: Lu Menezes Olá primo,a minha Mãe também por lá andou a vender rebuçados e chocolates com o tabuleiro, como referiste .Diz que naquele tempo como não havia nada em Braga, o Teatro do Circo estava sempre cheio de gente para assistir ao cinema e espetáculos. Passava também documentários mundiais da época, como as imagens da 2ª guerra mundial. Haviam dois prolongados intervalos, os corredores ficavam cheios de gente, conversavam uns cons os outros, os mais velhos iam ao átrio fumar o seu cigarro, algumas mulheres e crianças ficavam no seu camarote a conviver, (na altura as famílias alugam os camarotes) .Anteriormente à venda dos rebuçados, o arquiteto João de Moura Coutinho, também deu á exploração aos avós o "Café Bristol", que ficava onde é agora a agência bancaria. Ela tem muitas lembranças e muitas histórias a contar, tens que passar cá um dia. Abraço Evandro, Beijinhos nossos.
Arco da Porta Nova, anos 50/60...
A Mercearia do Augusto, a Barbearia do Sr. Crispim avô do Nuno Nunes e aonde cortei em miúdo o cabelo e a Farmácia Alvim aonde trabalhava o pai do José Gonçalves, que era o 115 da minha família.
Em primeiro plano a Tasca da "Machorra" e mais tarde do Reis.
Réplica do Paulo Manso:

~Minha tréplica:
Evandro Lopes Muitas vezes ia para lá com o teu tio João, já agora o teu avô Sr. Pires era grande amigo do meu pai
~
Prosseguindo com as memórias que o meu pai me transmitiu:
Ainda sobre o famoso Faustino Ferrador, ficou por dizer que para além do negócio que tinha de Ferrador aquilo que mais o distinguia é que fazia o trabalho de Veterinário e era procurado pelos agricultores e criadores de toda a região.
Parte I
Prosseguindo com as memórias que o meu pai me transmitiu: Parte II
OS LARANJEIROS
Junto ao Faustino e naquela rua conhecida pelas Grandinhas existiam os Laranjeiros, negociantes que abasteciam diariamente a região de Lisboa de laranja....
Existiram ali até pelo menos á minha meninice pois ainda tenho memórias visuais disso. Mas o mais importante é que já lá existiam em 1930, porque o meu pai contava que na sua adolescência quando queria ir passar umas temporadas a Lisboa na casa dos seus três irmãos que foram para lá trabalhar ia de boleia nos camiões das laranjas, Quando queria regressar procurava na Praça das Cebolas os amigalhaços que o traziam de volta.
Julgo que com o fim deste negócio (assunto a confirmar) o negócio virou-se para o transporte rodoviário de mercadorias e daqui nascem importantes empresas do ramo. Como exemplo temos uma das mais importantes do país que por aqui nasceu a Torrestir SA dos meus amigos de infância Romeu e Fernando Torres.
Mas outras se criaram aqui como a do amigo Reis e ainda existente.
Entretanto desaparecidas havia os Transportes Torres do pai e dos meus amigos de infância Sebastião e António e ainda os transportes do mítico militante comunista Luis Fernandes que julgo foi o primeiro a ter o 1º TELE FAX fora das repartições publicas de Braga.
Prima Lu Menezes, vê se a mãe tem mais alguma informação adicional. Bjs

 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Arquivo

19 de Fevereiro de 2015 19:09



A tasca A Canhota

24 de Fevereiro de 2015 18:58



Tasca do "Caçurdo" na Rua de S. Sebastião. Hoje é a Taberna Cá te espero. Abç


mais uma inventariada, abraço.

25 de Fevereiro de 2015 15:03



Tasco da Socorra. Hoje a Farmácia

26 de Fevereiro de 2015 20:00



Caro amigo, a antiga Tasca da Mica em Maximinos aonde hoje é o C:C.

26 de Fevereiro de 2015 23:05


27 de Fevereiro de 2015 14:07



Antiga Tasca da Rosa dos Limões. Foi aqui que tirei o "Curso de Matraquilhos"...

27 de Fevereiro de 2015 15:24



Antiga Tasca do Camurcina, hoje a Churrasqueira da Sé...

28 de Fevereiro de 2015 13:29
Tasca do Magalhães na Cruz de Pedra





Atual Tasca do Coça o cú na Rua do Caires



Antiga Tasca a Lisboa na Rua do Caires



1 de Março de 2015 15:42



A Tasca do Panasca




Tasca da Rosa dos Limões. II

1 de Março de 2015 18:01



Tasco da Rosa do Arco




idem







idem

2 de Março de 2015 14:35



Tasca do Faria da Sé

3 de Março de 2015 14:48



Tasco da Siribaita

4 de Março de 2015 14:15



Aqui existiu a Tasca e Pensão Rocha ( um dos poucos exemplares de casa medieval de Braga)

4 de Março de 2015 15:45



8 de Março de 2015 22:01



Aqui, na rua de S. Geraldo ou dos Pelames defronte do Colégio da Regeneração existiu o Tasco da Aninhas do Fininho. Nota: Coloquei intensionalmente uma imagem do sec. XVIII para obrigar o meu amigo Armindo "Fininho" a encontrar uma foto da época....

9 de Março de 2015 14:18



Av. S. Miguel -O-Anjo (Gradinhas). aqui existiu o Tasco do "Cabeça de Porco".

9 de Março de 2015 19:25



Tasca do João da Esquina (ainda labora), esquina do Largo do Beco com a Rua Direita em Maximinos.







Rua D. Gualdim nº24 - Aqui existiu a Tasca do Nelinho Lima, tinha a Tertúlia do jogo do Fito no Quintal que hoje é o Largo Dr. Losa e á noite tinha Tertúlias Fadistas. Na imagem rapaziada das antigas marchas Antoninas da Sé a confraternizar em plena rua.

10 de Março de 2015 14:30



Aqui existiu a Tasca do Rebelo e depois foi da Mariquinhas. Situado na Rua D. Diogo de Sousa próximo da Porta Nova. Aproveito para chamar atenção que aquela porta ao lado estilo Manuelino(?) foi em tempos um Fontanário mandado construir por D. Diogo de Sousa ( 1505/1532)

10 de Março de 2015 19:42



Retificação - Esta afinal era a Tasca do Fonseca, a do Cabeça de Porco é outra...




Aqui existiu a Tasca da Virgininha na Rua de S. Geraldo ou Pelames




Rua Visconde Pindela - Aqui é que existiu a Tasca do "Cabeça de Porco"

11 de Março de 2015 14:03



Maximinos, inicio da estrada para Barcelos - Neste local existiu a Tasca da Macieira, entretanto demolida




Maximinos, estrada para Barcelos. Aqui ainda existe a Tasca da Carolina do Amadeu.

12 de Março de 2015 13:50



Praça do Município - Aqui existiu ou ainda existe "o Papagaio"

13 de Março de 2015 14:15



O Bacorinho em 1922, entretanto esta rua desapareceu para alargar a atual Rua D. Afonso Henriques...

14 de Março de 2015 14:01



Aqui existiu " O Luso" aonde hoje é uma Casa de Velas. Era seu proprietário em 1919 o meu avô Artur Pereira Lopes e o meu pai teve pressa de vir a este mundo e a minha avó foi obrigada a dar á luz ali mesmo







Idem

15 de Março de 2015 13:05



Aqui existiu a "Antoninha ou Domingos da Conceição", ainda há quem tenha peças que pertenceram ao Café.






Aqui existiu a "Antoninha ou Domingos da Conceição", ainda há quem tenha peças que pertenceram ao Café.
 
15 de Março de 2015 19:58



Rua da Misericórdia, aqui existiu o "Branco e Negro".

16 de Março de 2015 2:03



Rua do Cabido, aqui existiu a Tasca da "Aninhas do Artur"....

16 de Março de 2015 14:06



Esta casa junto do antigo Tribunal já teve o nome do " Cinco e Seis" e dos "Cunhas"

16 de Março de 2015 19:09



Esta casa em tempos era conhecida pela "Tasca da Virinha", situada na última casa da Rua da Cónega mesmo na fronteira entre a Sé e S. Jerónimo de Real.
 
 
17 de Março de 2015 2:25



Na esquina da Rua Paio Mendes com a Rua da Violinha na Sé, existiu a "Tasca do Manel Major". Diz a gente da época que para além do bom Vinho Verde (o que era obrigatório em todos os Tascos), tinha como especialidade um Bom Bacalhau.

17 de Março de 2015 14:09



O "Miami" da Praça do Município ainda labora.. Oh Tiago Vasconcelos, não era este que querias bem sei. Envia-me uma foto do outro que eu não tenho-a




Aqui existiu a tasca do "Parente" na Rua da Cónega....

17 de Março de 2015 15:59
17 de Março de 2015 19:48



Aqui existiu em tempos a Tasca do "Castiço" na Rua da Cruz de Pedra, 9. Mais tarde passou a ser a Tasca da "Rosalininha". Anos depois foi o Restaurante Bacalhau...

17 de Março de 2015 21:52



Rua da Cónega. Aqui existiu a Tasca / Mercearia do Ferreira e creio que ainda funciona como Mercearia. Tenho de perguntar ao Octaviano Martins Ferreira.

18 de Março de 2015 14:11



Aonde hoje funciona a Bragahabit na Rua D. Paio Mendes, em tempos foi a Tasca do "Vilaça" pai dos mais tarde famosos decoradores Irmãos Vilaça. Também chegou a informação que antes ou depois do Vilaça foi de um tal Manuel Mundo




Caros José Manuel Pereira e Joel Pinto, A Tasca do Vilaça seria mais ou menos no sitio que sinalizei. Já agora aproveito para vos informar que esta imagem será de meados da década de 20, pois os BVB já dispunham da viatura moderna oferecida pelo avô dos amigos Justino Antunes Guimarães e José Luis Antunes Guimarães

18 de Março de 2015 20:45



Aqui existiu até finais dos anos sessenta o mais famoso Tasco de Braga, o "Miami".



Aqui existiu até finais dos anos sessenta o mais famoso Tasco de Braga, o "Miami".

Oh Tiago Vasconcelos, era isto que querias????




Aqui existiu o Tasco o Barulho", na passagem de nível da Maconde.

19 de Março de 2015 14:13



Aqui existiu a Tasca / Mercearia da Agostinha que antes havia sido do Mouco. Situada aonde hoje é a Rua da Naia a caminho do Monte de S. Gregório, naquele tempo o lugar era conhecido por Lugar da Pereira.




Aqui existiu o Tasco do "Retratista" que era do filho do Alberto fotografo da Sé. Rua Sto. António das Travessas...

19 de Março de 2015 20:08



Rua D. Diogo de Sousa. O Gato Preto

Foi lapso. Abç
Café Correia, publicidade de 1922...
19 de Março de 2015 21:24