S. João de Braga: Festa muito antiga
A pouco mais de um mês da grandiosa
festa de São João de Braga e a propósito da importância
indevida
que alguns pretendem atribuir aos festejos recentes ao mesmo Santo,
em outras localidades, convém referir, para que reponha a verdade
histórica, a antiguidade dos festejos bracarenses.
Embora a história da Festa do S. João
de Braga esteja ainda por fazer são vários e coevos os documentos
que a referem.
Com efeito através do cónego da Sé
de Braga Dr. José Marques que estudou os pergaminhos existentes nos
arquivos da confraria de S. João do Souto, ficamos a saber que a
primeira referência a esta confraria data de 1186 e que tinha como
sede a Igreja de S. João do Souto, construída como capela
particular por Pedro Ourives e sua mulher Elvira Mides, que em 1161 a
doaram a D. João Peculiar instituindo-a, este, em paróquia.
João Tinoco
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Os Ursos mandam novas!
A Paulinha e o Tó concederam-nos,
hoje, este espaço. Nós, somos os Ursos.
Vivemos num País diferente do Vosso.
Nem melhor, nem pior. Apenas diferente.
Por exemplo. Ser um Urso, em Portugal,
normalmente, não é um bom epíteto.
Aqui, porém, designa alguém forte,
com uma personalidade para além de qualquer medo! De tal forma que,
na nossa língua, temos muitas pessoas que se chamam, precisamente,
Urso. Talvez o mais familiar, seja um dos maiores tenistas da
Historia do Ténis, Björn Borg (Böjrn = Urso).
Temos um território muito extenso, mas
pouca população. A mesma que Portugal.
Paulinha e Tó da Suécia
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Devastação – A natureza do
capitalismo
Na frente do mercado, o novo paradigma
técnico-científico veio abrir ao jogo do dinheiro a
possibilidade
de aventuras inimagináveis há poucos anos e que imprimiram
características caóticas ao desenvolvimento selvagem do
capitalismo, provocando, neste início de milénio, uma crise sem
precedentes. Crise que não é somente económica e financeira, ela
é, também e por arrasto, uma crise social e civilizacional.
Assustado, e já a adivinhar o que
estava para vir, Milton Friedman, o pai dos Chicago-Boys, ainda antes
de ter terminado o século XX, pedia o fim do FMI; Georges Soros, o
rei dos especuladores, o homem que afundou a libra esterlina, sugere
a imposição de controlos capazes de conter os excessos do mercado
globalizado. Sintomas do grande medo que, já então, os sacerdotes
laicos do neoliberalismo de modelo hayeckiano incorporavam. Mas veio
o subprime, a bolha estourou, os bancos faliram, tendo sido
necessário a intervenção dos Estados (que o mercado tanto abomina)
para salvá-los, em detrimento dos povos dos seus países; grandes,
médias e pequenas empresas tiveram que fechar as portas, mandando
para o desemprego milhares de trabalhadores e deixando famílias
inteiras entregues à sua sorte. A crise instalou-se!
António Pereira
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O cover das Convertidas
Quem gosta de música sabe que o
“cover” é um sucesso passado que já foi antes cantado por
outros.
Não é uma criação do intérprete que agora o executa, mas
é um tema de reportório, quando não há mais, destinado a
impressionar o público. Isto é, para dar uma imagem melhorada de
si, tantas vezes porque se está gasto e limitado na capacidade de
criar algo de novo.
É assim que vemos a requentada
proposta do Senhor Presidente de Câmara, em final de mandato -
quando deveria estar a arrumar os papeis da sua eternidade política
- em vir propor que o património barroco do Recolhimento das
Convertidas, na avenida Central, possa ser reconvertido no laico uso
de uma pousada de juventude.
Miguel Bandeira
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Uma saída para a nossa crise?
Cada vez mais somos bombardeados com
notícias de que a situação do País está a degradar-se
exponencialmente por tantos e tantos motivos. Vou focar em duas
variáveis que contribuíram para este descalabro: automóvel e
petróleo. Ambos têm de ser importados há décadas, o primeiro, por
não termos colocado o cérebro em acção, o segundo, por não nos
ter sido dotado pela Mãe Natureza. Mas não se pense que a História
foi sempre assim. Na nossa época dourada, os “Mercedes, BMW´s e
Audi´s” estavam atracados nos nossos portos. As embarcações dos
Descobrimentos eram alvo de cobiça por uma grande parte dos povos
europeus. Os nossos antepassados souberam usar o génio. O vento era
o “petróleo” daquele tempo.
João Lopes
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Quem paga manda!
Sempre foi assim, e assim continuará a
ser! Aprendi desde cedo que em casa dos meus pais, eram
eles quem
mandavam em mim porque eram também eles que me sustentavam e pagavam
as minhas despesas. Acho que todos estamos de acordo que isto é o
normal em todas as casas onde há uma boa gestão familiar. Quando
vemos o inverso, ou seja, quando são os filhos sem rendimentos a
exigir e a gerir o dinheiro dos pais, acredito que também todos
estamos de acordo, é uma situação anormal!
Pois bem, é mais ou menos isso que se
passa em Portugal. Neste caso, Portugal é o elemento que não tem
rendimentos para pagar as suas despesas e os pais serão os credores
que emprestam o dinheiro (obviamente, não o dão porque não são
nossos pais), representados por uma troika que defendem os interesses
destes credores.
Ricardo Freitas
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Sondagem
Sondagem Junta da Sé+Cividade+Máximinos
Resultados
(10-04-13)
1 António Carneiro
73
2 José do Egipto Silva
53
3 João Pedro Fernandes
34
4 Outros
11
5 António Sousa
10
6 João Seco Magalhães
10
7 Armando Rosas
06
8 Ilídio Sousa
04
8 Luís Gonzaga Macedo
03
10 António Ferreira
01
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