sábado, 11 de maio de 2013

Braga Semanario - Edição de 10 de Maio


 
 
 
 
 
 
 
 
S. João de Braga: Festa muito antiga
 
A pouco mais de um mês da grandiosa festa de São João de Braga e a propósito da importância
indevida que alguns pretendem atribuir aos festejos recentes ao mesmo Santo, em outras localidades, convém referir, para que reponha a verdade histórica, a antiguidade dos festejos bracarenses.

Embora a história da Festa do S. João de Braga esteja ainda por fazer são vários e coevos os documentos que a referem.

Com efeito através do cónego da Sé de Braga Dr. José Marques que estudou os pergaminhos existentes nos arquivos da confraria de S. João do Souto, ficamos a saber que a primeira referência a esta confraria data de 1186 e que tinha como sede a Igreja de S. João do Souto, construída como capela particular por Pedro Ourives e sua mulher Elvira Mides, que em 1161 a doaram a D. João Peculiar instituindo-a, este, em paróquia.

João Tinoco

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Os Ursos mandam novas!
 
A Paulinha e o Tó concederam-nos, hoje, este espaço. Nós, somos os Ursos.
Vivemos num País diferente do Vosso. Nem melhor, nem pior. Apenas diferente.
Por exemplo. Ser um Urso, em Portugal, normalmente, não é um bom epíteto.
Aqui, porém, designa alguém forte, com uma personalidade para além de qualquer medo! De tal forma que, na nossa língua, temos muitas pessoas que se chamam, precisamente, Urso. Talvez o mais familiar, seja um dos maiores tenistas da Historia do Ténis, Björn Borg (Böjrn = Urso).
Temos um território muito extenso, mas pouca população. A mesma que Portugal.

Paulinha e Tó da Suécia

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Devastação – A natureza do capitalismo
 
Na frente do mercado, o novo paradigma técnico-científico veio abrir ao jogo do dinheiro a
possibilidade de aventuras inimagináveis há poucos anos e que imprimiram características caóticas ao desenvolvimento selvagem do capitalismo, provocando, neste início de milénio, uma crise sem precedentes. Crise que não é somente económica e financeira, ela é, também e por arrasto, uma crise social e civilizacional.
Assustado, e já a adivinhar o que estava para vir, Milton Friedman, o pai dos Chicago-Boys, ainda antes de ter terminado o século XX, pedia o fim do FMI; Georges Soros, o rei dos especuladores, o homem que afundou a libra esterlina, sugere a imposição de controlos capazes de conter os excessos do mercado globalizado. Sintomas do grande medo que, já então, os sacerdotes laicos do neoliberalismo de modelo hayeckiano incorporavam. Mas veio o subprime, a bolha estourou, os bancos faliram, tendo sido necessário a intervenção dos Estados (que o mercado tanto abomina) para salvá-los, em detrimento dos povos dos seus países; grandes, médias e pequenas empresas tiveram que fechar as portas, mandando para o desemprego milhares de trabalhadores e deixando famílias inteiras entregues à sua sorte. A crise instalou-se!

António Pereira

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O cover das Convertidas
 
Quem gosta de música sabe que o “cover” é um sucesso passado que já foi antes cantado por outros.
Não é uma criação do intérprete que agora o executa, mas é um tema de reportório, quando não há mais, destinado a impressionar o público. Isto é, para dar uma imagem melhorada de si, tantas vezes porque se está gasto e limitado na capacidade de criar algo de novo.
É assim que vemos a requentada proposta do Senhor Presidente de Câmara, em final de mandato - quando deveria estar a arrumar os papeis da sua eternidade política - em vir propor que o património barroco do Recolhimento das Convertidas, na avenida Central, possa ser reconvertido no laico uso de uma pousada de juventude.

Miguel Bandeira

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Uma saída para a nossa crise?
 
Cada vez mais somos bombardeados com notícias de que a situação do País está a degradar-se
exponencialmente por tantos e tantos motivos. Vou focar em duas variáveis que contribuíram para este descalabro: automóvel e petróleo. Ambos têm de ser importados há décadas, o primeiro, por não termos colocado o cérebro em acção, o segundo, por não nos ter sido dotado pela Mãe Natureza. Mas não se pense que a História foi sempre assim. Na nossa época dourada, os “Mercedes, BMW´s e Audi´s” estavam atracados nos nossos portos. As embarcações dos Descobrimentos eram alvo de cobiça por uma grande parte dos povos europeus. Os nossos antepassados souberam usar o génio. O vento era o “petróleo” daquele tempo.

João Lopes

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Quem paga manda!
 
Sempre foi assim, e assim continuará a ser! Aprendi desde cedo que em casa dos meus pais, eram
eles quem mandavam em mim porque eram também eles que me sustentavam e pagavam as minhas despesas. Acho que todos estamos de acordo que isto é o normal em todas as casas onde há uma boa gestão familiar. Quando vemos o inverso, ou seja, quando são os filhos sem rendimentos a exigir e a gerir o dinheiro dos pais, acredito que também todos estamos de acordo, é uma situação anormal!

Pois bem, é mais ou menos isso que se passa em Portugal. Neste caso, Portugal é o elemento que não tem rendimentos para pagar as suas despesas e os pais serão os credores que emprestam o dinheiro (obviamente, não o dão porque não são nossos pais), representados por uma troika que defendem os interesses destes credores.

Ricardo Freitas

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Sondagem

Sondagem Junta da Sé+Cividade+Máximinos

Resultados

(10-04-13)



1 António Carneiro 73

2 José do Egipto Silva 53

3 João Pedro Fernandes 34

4 Outros 11

5 António Sousa 10

6 João Seco Magalhães 10

7 Armando Rosas 06

8 Ilídio Sousa 04

8 Luís Gonzaga Macedo 03

10 António Ferreira 01

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