A Falácia da Utopia
Nos últimos dias temos assistido a um
corridinho de notícias na nossa bem-amada democracia. Mas vamos
deter-nos na reforma do nosso Estado. O actual governo de coligação
resolveu, e bem, iniciar a reforma do Estado. Com o Estado neste
estado não vamos a lado nenhum.
Mas como já vem sendo apanágio deste
governo, meteu logo os pés pelas mãos ao não permitir a
permanência da comunicação social no tal debate. O debate
interessa a todos nós, afinal o Estado somos todos nós.
Jorge Paraíso
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Mali: um novo fruto da Primavera Árabe
A França aprofundou recentemente um
problema que já tinha sido criado aquando da ingerência
internacional atabalhoada na Líbia.
Assumindo-se como o mais recente
expoente de uma lógica que privilegia a actuação, em detrimento do
planeamento e da legitimação ao abrigo do Direito Internacional, o
Mali é uma verdadeira caixa de Pandora no seio de uma região
extremamente permeável às intervenções externas, oriundas dos
mais variados quadrantes, desde os Islamitas radicais, Estados
vizinhos e antigas potências colonizadoras.
Não deixa de ser sintomático o
desinteresse patenteado pela comunidade internacional, face a um
conflito que ameaça a frágil estabilidade da zona subsaariana,
olvidando-se, desta forma, as repercussões que ameaçam atingir, a
médio e a longo prazo, a região da África ocidental, latitude tão
almejada pelas velhas e novas potências mundiais.
Bruno Silva
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Os mortos que fugiam para a Igreja de
Priscos
Todos sabemos que a região do Minho é
uma das regiões portuguesas onde as mudanças sociais encontram mais
resistência por parte das suas populações.
São vários os exemplos de revoltas
populares que ocorreram nesta região e que se opunham ao avanço
legislativo ou às alterações nos costumes e nas tradições. De
uma religiosidade profunda, as gentes minhotas evitavam, em décadas
passadas, que os seus modos de vida fossem alterados.
Um dos motivos que provocou grande
revolta no Minho, durante o século XIX, foi a questão relacionada
com os cemitérios.
Joaquim Silva Gomes
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Poema de Arte Cristã
As primeiras vistas publicadas pela
Ilustração Católica que dão a conhecer a cidade representam a
estância do Bom Jesus, “bello poema da arte christã que povoa
aquelle monte de estatuas e capellas religiosas”.
Catarina Basso
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Os números do turismo no Norte sem
show-off
Há algumas semanas atrás, um jornal
do Porto trouxe no seu interior um suplemento dedicado à Entidade
Regional de Turismo do Porte e Norte (TPNP). Nessa altura, deu para
perceber que o presidente da entidade em causa pretendida
propagandear o trabalho de quatro anos com vozes de apoio da região
do Porto, como não podia deixar de ser, mas também da Região do
Minho como alguns presidentes de câmaras municipais dos distritos de
Braga e Viana, do Arcebispo de Braga, do presidente da AIMinho e
outras personagens secundárias. Foram então apresentados números
sobre dormidas, proveitos, nº de turistas, etc, etc, mas não
quiseram separar alhos de bugalhos para ver o que cada concelho tinha
obtido com esta nova entidade, preferindo apresentar números totais.
Com a recente publicação por parte do INE do Anuário Estatístico
da Região Norte de 2011, foi possível comparar dados de 2007
(anteriores à entrada em cena da TPNP) até 2011 para cada concelho.
E os factos traduzem uma realidade diferente daquela que quiseram
transmitir.
João Lopes
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Assalto ao Poder
Depois de entender perfeitamente,
através de experiência própria na verdadeira cidadania que pauta o
estímulo de qualquer português no seu dia-a-dia e através de
leituras atentas nos vários jornais diários da cidade de braga,
confirma-se realmente que a postura de alguns cidadãos que exercem
cargos em empresas municipais e autarquias, querem unicamente obter
ganhos próprios e fazem tudo o que está ao alcance para seu bem
próprio ou dos seus entes próximos em detrimento do bem comum da
sociedade, uma vez que foram colocados através dos votos dos
eleitores.
José Manuel Pereira
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S. Frutuoso de Montélios: a jóia
Depois de ter visitado Braga muitas vezes, apenas percebi que a cidade tinha uma joia preciosa: o templo de S. Frutuoso de Montélios. Sobre o mesmo fiz um dos trabalhos que mais gozo me deu durante a licenciatura em Arqueologia na Faculdade de Letras do Porto, para a cadeira de Arqueologia Medieval II, regida por Mário Barroca. Confesso que não sei por que razão escolhi este tema mas em boa hora o fiz.
O templete de Montélios é um exemplo único e durante o século XX - como podem apreciar, se tiverem paciência, no modesto trabalho que elaborei, disponível em http://www.academia.edu/449738/S.FRUTUOSO_DE_MONTELIOS - suscitou várias polémicas entre investigadores.
Eugénio Queirós
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As freguesias sintéticas
Tem-se falado gradualmente acerca de quem ocupará o lugar de Presidente da Câmara de Braga. Confesso que nas últimas eleições fiquei um pouco revoltado ao constatar que o Presidente então eleito perdeu na quase totalidade das freguesias urbanas. Acho que este facto retrata bem o ponto de saturação que a comunidade da urbe chegou com o Eng. Mesquita Machado. Por seu lado, as freguesias semi-urbanas e rurais aplaudiram os relvados sintéticos
Sérgio Barreiro
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S. Frutuoso de Montélios: a jóia
Depois de ter visitado Braga muitas vezes, apenas percebi que a cidade tinha uma joia preciosa: o templo de S. Frutuoso de Montélios. Sobre o mesmo fiz um dos trabalhos que mais gozo me deu durante a licenciatura em Arqueologia na Faculdade de Letras do Porto, para a cadeira de Arqueologia Medieval II, regida por Mário Barroca. Confesso que não sei por que razão escolhi este tema mas em boa hora o fiz.
O templete de Montélios é um exemplo único e durante o século XX - como podem apreciar, se tiverem paciência, no modesto trabalho que elaborei, disponível em http://www.academia.edu/449738/S.FRUTUOSO_DE_MONTELIOS - suscitou várias polémicas entre investigadores.
Eugénio Queirós
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As freguesias sintéticas
Tem-se falado gradualmente acerca de quem ocupará o lugar de Presidente da Câmara de Braga. Confesso que nas últimas eleições fiquei um pouco revoltado ao constatar que o Presidente então eleito perdeu na quase totalidade das freguesias urbanas. Acho que este facto retrata bem o ponto de saturação que a comunidade da urbe chegou com o Eng. Mesquita Machado. Por seu lado, as freguesias semi-urbanas e rurais aplaudiram os relvados sintéticos
Sérgio Barreiro
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