sábado, 30 de março de 2013

Braga SEmanário - Edição de 29 de Março

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Os parcómetros não são o problema

É um tema em que aparentemente posso não ter legitimidade para falar porque não vivo em Braga há
quase 6 anos, vivo em Barcelona desde então.

Mas é precisamente o contrário, acho que posso ter uma visão imparcial e como economista que sou, posso aportar uma visão diferente e, espero eu, útil.

Em primeiro lugar, é preciso saber se os tais parcómetros se justificam. A minha resposta é um “NÃO” rotundo. Mas a pergunta é, se fazem sentido? A minha resposta, também taxativa, é “SIM”!

É um tema que tem tanto de complexo como de essencial, mas apenas se houver uma estratégia de transportes públicos acoplada. Não é o caso! Braga tem um sistema de transportes públicos que apenas funciona para trazer e levar pessoas da periferia para o centro e vice-versa. Os habitantes urbanos, esses, para a Câmara Municipal, não contam. E não contam porque a Câmara que tem o mesmo Presidente de Câmara há várias décadas (já vi ditaduras durarem menos tempo), decidiu e desenhou a cidade em prol do automóvel, ignorando o pedestre, o utilizador de um transporte público. Presume-se que em Braga todos têm automóvel, presume-se que o urbano cidadão tem que se deslocar de automóvel.

Ricardo Freitas

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Ó meu Senhor do Monte. Por mim pregado à cruz





Neste tempo de Paixão, tolda-se-me o espírito com o que pelo sacro-monte do Bom Jesus se vai passando.

Peregrinar pelo Calvário acima em passo de ver, é uma via-sacra suplíciosa. Não pelo custo da caminhada, nem pela meditação dos mistérios da Paixão de Cristo aí representada, mas pelo desgosto de ver que toda aquela monumentalidade arrepiante, se encontra num confrangedor abandono, com as capelas soturnas, caiadas do verde escuro dos musgos, figurantes decrépitos pelo tempo, humidades e velinhas votivas, com rostos enrugados pelo estalar das tintas que não sendo já os judeus que Ramalho Ortigão observou, não deixam de estar agora, tal como anteriormente ele os observou “indubitavelmente abomináveis”. A monumental escadaria apresenta degraus partidos pela irresponsabilidade dos madeireiros que arrastam árvores em toc, toc escada abaixo. Os ladrilhos dos patamares têm pedras soltas e grandes buracos e nos muros que a ladeiam, a tinta que devia ser branca desapareceu. Enormes quantias despendeu, e muito bem, a confraria que cessou funções o ano passado, no embelezamento do espaço envolvente do santuário e lago, mas no património monumental e religioso edificado pouco foi feito. Tirando o restauro da capela da Elevação, por curiosidade a última capela a ser construída, por parte de um mecenas e que ainda se encontra encerrada e o restauro das 3 capelas do largo dos Evangelistas, pouco mais se vislumbra. Não quero com isto tirar importância ao meritório trabalho desenvolvido na estância nos últimos anos.

João Tinoco

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Politicamente vociferando





Recuperado da semana avassaladora em que o mago Gaspar anunciou, serenamente, a perpetuação do ciclo de adoração a Shiva (divindade da destruição), ousei ouvir a prata política da casa, de modo a conhecer a perspectiva de alguns actores partidários do burgo bracarense.

Oriundos do bloco central, apresentaram-se ao serviço Pedro Sousa (PS), herdeiro da herança Socrática (desculpa, Pedro, mas ainda me lembro do tempo em que me catalogavas de “estaticista” e de “bota-abaixo”), Francisco Mota (JP), “reencarnação” política um cónego sobejamente conhecido, tal é o seu fervor anti-esquerdista, e Hugo Soares (PSD), escudeiro mor do secretário do tesouro Gaspar, pajem do Conde Andeiro Coelho e Imã da mesquita laranja troikista.

Por sua vez, Carlos Almeida assumiu as despesas de representação do PCP, mas desde cedo se percebeu que merecia bem melhor do que ser incluído no seio de um grupo que se entreteve a apontar o dedo ao vizinho do lado, como se a virgem apenas o tivesse deixado de ser desde há 10 anos para cá.

Dados lançados, estatísticas matraqueadas, previsões discutidas, acusações mútuas, profissões de fé acéfalas, por parte do bloco central…foi este o prato do dia servido à mesa do programa “Politicamente falando”, da rádio Antena Minho.

Bruno Silva

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Apontamentos para uma pequena estória da filosofia ocidental
 
AQUI SE VAI FALANDO DE DRAMA, SAUNA, BIG-BANG, ÁGUA E FOGO, MATEMÁTICA, GUERRA E VERDADE, ETC.
APONTAMENTO I
A PASSAGEM DO MITO À RAZÃO... deu-lhes para pensar!

Costuma dizer-se que a filosofia e a ciência surgem quando o homem abandona a explicação mítica (irracional, sobrenatural ou poética), substituindo-a pela «explicação racional», lógica (logos = razão), isto é, quando o logos substitui o mito na função de explicar a realidade em toda a sua complexidade. Ou seja, quando o homem abandona os deuses e descobre que pode, por ele mesmo, encontrar relações causais, explicações para o mundo que o rodeia. Digamos que se passa de uma visão trágica, determinista, para uma perspectiva dramática da existência: o homem, descobrindo-se como ser pensante, com o poder de conhecer, de justificar, fica entregue a si mesmo

Gabriel Machado

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A Norte, muito a Norte, de Braga...
Hoje o Sol apareceu mais cedo que ontem. Amanhã aparecerá ainda mais cedo. A transição de luz na
Primavera (bem como no Outono) é brusca e mexe com os nossos ritmos circadianos.

Acordamos ás 6 e meia, menos uma hora em Portugal. Ás 7 já estou a trabalhar. Ás 8 a Paulinha já está na escola.

Lá fora, esperavam-nos 5 graus negativos. Sem problema. Já levamos com 30 negativos no corpo. Mas o frio está a léguas de ser um problema. Já estas transiçoes de luz...

Estamos na Páscoa e, aqui, não tem um grande significado, embora as pessoas a festejem. O dia de trabalho terminou ao meio-dia. Amanhã é Feriado e na 2a também. Só regressamos na 3a.

Temos tido dias magníficos! Neste momento acontece o degelo e assistimos a dias de Sol (nesta latitude, parece estar mesmo sobre as nossas cabeças!) com uma parafernália de cores! O branco da neve, o verde da vegetação e o azul do Céu... Acreditem que é mesmo muito lindo!

Após um descanso em casa, fomos passear e fazer umas compras! Atrevemo-nos a comer comida tradicional Sueca!

Paulinha e o Tó

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Sondagem Junta da Sé+Cividade+Máximinos

Resultados

(28-03-13)



1 António Carneiro 65

2 José do Egipto Silva 52

3 João Pedro Fernandes 20

4 António Sousa 10

5 Outros 09

6 João Seco Magalhães 08

7 Armando Rosas 05

8 Ilídio Sousa 03

8 Luís Gonzaga Macedo 02

10 António Ferreira 01

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