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As eleições autárquicas
que se avizinham, constituem um marco fulcral para o futuro do país.
Chegado é o momento de
materializar o descontentamento que tem levado às ruas milhares de
cidadãos, vítimas de uma política criminosa, cujo único escopo
visa a satisfação de um sistema financeiro agiota, caso contrário
continuaremos a perpassar uma imagem de povo inconsequente e
alienado.
Em Braga, o acto eleitoral
reveste-se de uma dupla importância, afigurando-se no horizonte o
fim de um regime absolutista alicerçado numa agremiação incrustada
de interesses particulares.
As candidaturas do bloco
central, encimadas por Vítor Sousa e Ricardo Rio, tentam
desesperadamente impor agendas pretensamente díspares, pese embora a
miscigenação de ideias e políticas ancoradas em acções
conjuntas.
Bruno Silva
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Fazer uma ponte entre as
duas "Bragas"
Para o filósofo Platão a
humanidade estava inserida entre dois
mundos distintos, o mundo
das ideias e o mundo real, daquilo
que vemos e ao qual
estamos presos. Aquilo que ambicionamos
é chegar ao mundo
inteligível, onde tudo se pode contemplar na
máxima perfeição. Até
lá ficamos reduzidos à matéria, que nos
corrompe e altera a
percepção da realidade.
Uma metáfora interessante
para comentar o frágil elo de ligação
entre duas cidades muito
distintas, o mesmo que observamos
na foto acima exposta.
Trata-se da passagem superior para peões
estrategicamente colocada
a ligar a rua Nova de Santa Cruz e a rua D. Pedro V.
Rui Ferreira
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O S. João em Braga
O S. João em Braga é o
título da reportagem que segue, por ordem cronológica, as imagens
publicadas na Ilustração Católica sobre a cidade. Estamos no
segundo número da revista (12 jul. 1913), já distantes da festa (de
que já se havia dado ilustração no número anterior), mas é ainda
tempo de mostrar ao país a diversidade do programa são-joanino.
Catarina Basso
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Viremos à esquerda! Ou
não…
Hoje, em Portugal (e no
mundo),relativamente à crise económica, fala-se muito nas redes
sociais, criam-se cartoons e vídeos do mais criativo que se possa
imaginar para “viralizar” na internet… insulta-se muito nos
fóruns dos jornais online, tudo vale para deitar abaixo o atual
modelo económico, vulgo capitalismo. Bem… tudo vale? não é bem
assim! Na hora de sair à rua para manifestar, a grande maioria
prefere o conforto do sofá. Sempre foi assim em Portugal, não há
uma cultura de sair à rua para mostrar a indignação como é normal
fazê-lo em França ou em Espanha (nossos vizinhos mais próximos).
Por cá, são sempre os mesmos que vão para a rua, já fazem parte
do calendário político nacional.
Ricardo Freitas
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A Praxe Académica: Um ato
de estupidez
No princípio desta
semana, assisti na Avenida Central a um ritual de estupidez,
praticado por aqueles a quem adjetivam muitas vezes como a futura
elite do país, a sua inteligência transformadora…
Depois do jantar, em
frente aos Congregados estava um grupo de estudantes universitários,
identificados pelos seus trajes que poderiam ser as vestes de
qualquer inquisidor do Santo Ofício. Estamos em Braga, poderia ser
uma peça de teatro a retratar outros tempos na cidade da religião.
A ação decorria no palco que ali está colocado à anos, um palco
inestético que corta a avenida a meio tirando-lhe perspectiva e
projecção… aquilo que se chama um verdadeiro mono! Mas
verdadeiramente adequado ao mau gosto, ao pífio, à pobreza de
espírito, à menoridade intelectual e cultural dos intervenientes…
Luis Freire de Andrade
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