domingo, 17 de março de 2013

BRaga Semanario, edição de 15-03-2013


 
 
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As eleições autárquicas que se avizinham, constituem um marco fulcral para o futuro do país.

Chegado é o momento de materializar o descontentamento que tem levado às ruas milhares de cidadãos, vítimas de uma política criminosa, cujo único escopo visa a satisfação de um sistema financeiro agiota, caso contrário continuaremos a perpassar uma imagem de povo inconsequente e alienado.

Em Braga, o acto eleitoral reveste-se de uma dupla importância, afigurando-se no horizonte o fim de um regime absolutista alicerçado numa agremiação incrustada de interesses particulares.

As candidaturas do bloco central, encimadas por Vítor Sousa e Ricardo Rio, tentam desesperadamente impor agendas pretensamente díspares, pese embora a miscigenação de ideias e políticas ancoradas em acções conjuntas.

Bruno Silva

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Fazer uma ponte entre as duas "Bragas"



Para o filósofo Platão a humanidade estava inserida entre dois

mundos distintos, o mundo das ideias e o mundo real, daquilo

que vemos e ao qual estamos presos. Aquilo que ambicionamos

é chegar ao mundo inteligível, onde tudo se pode contemplar na

máxima perfeição. Até lá ficamos reduzidos à matéria, que nos

corrompe e altera a percepção da realidade.

Uma metáfora interessante para comentar o frágil elo de ligação

entre duas cidades muito distintas, o mesmo que observamos

na foto acima exposta. Trata-se da passagem superior para peões

estrategicamente colocada a ligar a rua Nova de Santa Cruz e a rua D. Pedro V.

Rui Ferreira

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O S. João em Braga



O S. João em Braga é o título da reportagem que segue, por ordem cronológica, as imagens publicadas na Ilustração Católica sobre a cidade. Estamos no segundo número da revista (12 jul. 1913), já distantes da festa (de que já se havia dado ilustração no número anterior), mas é ainda tempo de mostrar ao país a diversidade do programa são-joanino.

Catarina Basso

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Viremos à esquerda! Ou não…



Hoje, em Portugal (e no mundo),relativamente à crise económica, fala-se muito nas redes sociais, criam-se cartoons e vídeos do mais criativo que se possa imaginar para “viralizar” na internet… insulta-se muito nos fóruns dos jornais online, tudo vale para deitar abaixo o atual modelo económico, vulgo capitalismo. Bem… tudo vale? não é bem assim! Na hora de sair à rua para manifestar, a grande maioria prefere o conforto do sofá. Sempre foi assim em Portugal, não há uma cultura de sair à rua para mostrar a indignação como é normal fazê-lo em França ou em Espanha (nossos vizinhos mais próximos). Por cá, são sempre os mesmos que vão para a rua, já fazem parte do calendário político nacional.

Ricardo Freitas

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A Praxe Académica: Um ato de estupidez



No princípio desta semana, assisti na Avenida Central a um ritual de estupidez, praticado por aqueles a quem adjetivam muitas vezes como a futura elite do país, a sua inteligência transformadora…

Depois do jantar, em frente aos Congregados estava um grupo de estudantes universitários, identificados pelos seus trajes que poderiam ser as vestes de qualquer inquisidor do Santo Ofício. Estamos em Braga, poderia ser uma peça de teatro a retratar outros tempos na cidade da religião. A ação decorria no palco que ali está colocado à anos, um palco inestético que corta a avenida a meio tirando-lhe perspectiva e projecção… aquilo que se chama um verdadeiro mono! Mas verdadeiramente adequado ao mau gosto, ao pífio, à pobreza de espírito, à menoridade intelectual e cultural dos intervenientes…

Luis Freire de Andrade

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