Empresa aérea brasileira negoceia com
apoio do governo brasileiro a
compra da TAP
Se o que acabo de ler for verdade
periga o céu português de se tornar só Azul, pois ao que diz-se
essa empresa aérea brasileira negocia com apoio do governo
brasileiro a compra da TAP. E lá se iriam embora os arrebóis rubros
das serras verdes de Sintra tingidos pela passagem das aeronaves que
carregam as vossas cores nacionais a serem substituídos por um azul
contenedor, oportunista. A fórmula em geral é essa: compra-se,
demiti-se, terceiriza-se com salários ínfimos, e assim famílias e
mais famílias só terão as caravelas e a saudade como herança dos
tempos de navegação de um país que a inventou. Outro governo que
tivemos guilhotinou a nossa VARIG, a minha VARIG onde comecei no
sidos dos 70 a minha vida profissional, aquela que me deu asas ao
navegador poeta e que me levava num ir-e-vir à Portela de Sacavém
ou ao Pedras Rubras e mais tarde o faria a TAP. Espaço perfeito
entre Brasil e Portugal onde eu me punha a cruzar o Atlântico e a
mim mesmo em um mundo de descobertas. Se ao menos o Brasil adquirisse
a TAP e logo a devolvesse perdoando a dívida como o faz em Angola já
seria um resgate parcial da divida que temos para convosco pela
dimensão deste país, pela colônia que se tornou um império mútuo,
enfim....Mas duvido que seja uma solidariedade lusofônica em jogo, a
TAP como o povo português espalhou-se pelo mundo e tem rotas que a
ineficiência governamental brasileira dantanho desmantelou
deixando-nos à mercê de um universo aéreo exíguo e de um
transporte aéreo sem qualidade.
Lucio Marques
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Algumas conclusões a que cheguei vendo
Portugal do lado de
fora…
Um jovem de 18 anos recebe 200€ do
Estado para não trabalhar; Um idoso recebe de reforma 236€ depois
de toda uma vida do trabalho.
Um marido oferece um anel à sua mulher
e tem de declarar a doação ao fisco.
O mesmo fisco penhora indevidamente o
salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
Nas zonas mais problemáticas das áreas
urbanas existe 1 polícia para cada 2000 habitantes; O Governo diz
que não precisa de mais polícias.
Um professor leva uma coça de um aluno
e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.
Ricardo Freitas
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Os partidos políticos e a democracia –
Portugal e o seu exemplo
para o mundo
O título, para muitos e à primeira
vista, pode parecer quase um insulto. É natural. Nos últimos anos –
por razões que não são necessárias explanar – os partidos
políticos têm sido o alvo preferencial das reacções provenientes
do descontentamento da população. E é compreensível: em
democracia, são estes o verdadeiro motor do próprio sistema
político (um exemplo: há poucos dias, ouvi um amigo dizer que, nos
estados-membros da União Europeia, apenas quatro por cento da
população estava ligada a um partido, o que, consequentemente,
fazia desta pequena franja o verdadeiro decisor político europeu e
nacional em cada estado-membro, porquanto partem das bases dos
partidos aqueles que hão-de ser apresentados a votos e de ser
eleitos) e é neles que a população revê os logros do seu
desenvolvimento.
Ora, se é verdade o que acaba de ser
dito, também é verdade que os factos, hoje, parecem querer
contradizer esta realidade: a força do indivíduo enquanto decisor
político parece estar a aumentar com uma força outrora impensável,
num fenómeno que se repercute nos quatro cantos do mundo e em
realidades completamente distintas.
João Barros Rodrigues
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O Porco Preto e a Bandeira de Braga nas
primeiras Festas de S.
João (1583)
As festas de S. João, que se realizam
em vários pontos do país são, também para Braga, um dos momentos
mais altos e esperados por todo o concelho e até mesmo por esta
região. São várias as pessoas que, ao longo de todo o ano, vão
utilizando muito do seu tempo a preparar e a colaborar na realização
destas festas populares. A par do forte empenho das pessoas, há a
destacar as consideráveis verbas que são aplicadas.
Não é fácil saber-se qual o ano em
que se realizaram em Braga as primeiras festas de S. João.
Presume-se que, há séculos atrás, estas festas se fossem
realizando de modo singular e pouco participativo, para aos poucos
irem ganhando cada vez mais notoriedade e adesão popular.
Não sendo, por ora, possível saber o
ano exacto em que as primeiras manifestações a S. João se
realizaram em Braga, sabe-se, no entanto, que ocorreram há, pelo
menos, bem mais de 423 anos e tinham o seu epicentro na veneração
que davam à bandeira da cidade de Braga e ainda numa festa em torno
de um porco preto. Isto tendo por base um programa de festas de S.
João, elaborado pela Câmara Municipal de Braga, no dia 18 de Junho
do longínquo ano de 1583, e que o jornal “Correio do Minho”
publicou numa das suas primeiras edições, precisamente no dia 24 de
Junho de 1927.
Joaquim da Silva Gomes
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São João, esse santo esquecido…
Aconteceram em Braga, de 14 a 24 de
junho de 2013, as festas populares do S. João. Quer se goste
ou não
de santos e festas populares, o São João, em Braga, constituiu um
cartaz turístico por excelência para a nossa cidade. Quer a nível
comercial, quer a nível turístico, quer a nível de preservação
das nossas tradições populares que tão bem nos caracteriza. Um
povo sem cultura e sem memória não existe. Infelizmente, o São
João de Braga continua teimosamente a ser ignorado pela comunicação
social nacional de referência. Já não falo das TV’s comerciais,
mas da nossa querida RTP para quem “as gentes da província”
apenas servem para pagar a famigerada taxazinha do audiovisual e
gerar desta forma alguns milhões de euros anuais para os cofres da
Televisão Pública de Portugal.
Jorge Paraíso
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"O Busílis"
Temos assistido, nos últimos dias, a
uma polémica sobre a grafia da palavra Jeira/Geira. Após lermos
os
argumentos induzidos pelos autores contra a escrita de “Geira”
com “G”, defendendo a grafia com “J”, importa referir alguns
aspectos da identidade do projecto, concretizado pelo Município de
Terras de Bouro, que deu origem à valorização da antiga via romana
e do qual se construiu um núcleo museológico:
O BUSÍLIS :
Habitualmente escrita com “J”,
jeira reporta-se ao preço do trabalho diário de uma junta de bois e
do seu condutor, bem como pode referir-se ao antigo foro que
consistia em serviço obrigatório de lavoura.
Ao longo dos tempos, a população que
era chamada a dar serviço para efectuar a manutenção dos caminhos
e passagens habituou-se a “dar a jorna” ou a ser paga “à
jeira” (equivalente a um dia de trabalho).
A palavra que latina que está na sua
génese é iugerum, uma unidade de medida do tempo dos romanos,
equivalente a 2520 metros quadrados.
Jeira, além das referências
supracitadas, foi comummente aceite quando a população se referia a
caminhos, especialmente aos romanos, desde longa data utilizados. É,
por isso, normal, que se use essa designação para se referirem, por
exemplo, a outras vias tais como à Via XVII e à Via XIX, dado que
muitas pessoas ainda utilizam a referência à “Imperial Estrada da
Jeira”, sem concretizar a qual se refere.
Ricardo Silva
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Noticias
S. Victor: Candidato do PS quer fazer
pontes com os estudantes da UMinho
O candidato do Partido Socialista à
Junta de Freguesia de São Victor reuniu, quarta-feira, com o
presidente da Associação Académica da Universidade do Minho.
Ricardo Vasconcelos deu a conhecer a Carlos Videira alguns dos
projectos da sua candidatura, algo que, nesta altura, está em fase
de análise.
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Foto da Semana
Restaurante Adiafa de Santarem.
Verdadeiro templo da gastronomia Ribatejana.
Os amigos do Braga Semanario têm
direito a tratamento VIP pelo “Chef” Aires.
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