Como um peixe importado se tornou numa tradição portuguesa
Não sendo eu um apaixonado pelo Bacalhau, o Natal é das
poucas vezes do ano em que gosto de o apreciar. Talvez por uma questão
cultural, talvez porque não imagino o Natal sem esse prato de peixe.
Quando era criança, na idade dos porquês, e na idade em que
tinha um ódio de estimação com toda a comida que incluísse a palavra “peixe”,
questionava os meus pais por que razão tinha que comer bacalhau no Natal? Eles
respondiam-me que era tradição e também porque era o prato mais português que
existia. Podia ser criança mas não caía facilmente nessas histórias, porque eu
sabia que em Braga não há mar para pescar e também sabia que na costa
portuguesa não havia bacalhau! Descobri nessa altura que ele vinha da Noruega,
um país do norte da europa que ficava a milhares de quilómetros! Mas então o
nosso “prato mais português” vinha da Noruega? Perguntava eu…
Ricardo Freitas
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As nascentes de Braga
As alterações climáticas que se verificam nos últimos anos
provocam em grande parte do globo, preocupações quanto ao futuro da humanidade.
A água, por exemplo, cada vez mais escassa em muitas regiões
do planeta, tornou-se nos últimos anos motivo de grande preocupação. Contudo,
apesar de afirmarmos que os assuntos relacionados com a água são apenas da
actualidade, as autoridades do distrito e do concelho de Braga já demonstraram
grande preocupação pela água há 127 anos, quando porventura poucos, ou quase
ninguém, imaginaria que este bem natural viesse a atingir um valor tão elevado.
Joaquim Silva Gomes
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A nova ordem mundial
A retirada americana da Base das Lajes representa um marco
fulcral na história do imperialismo yankee.
Após várias décadas de controlo sobre o Atlântico norte, com
o escopo de neutralizar o avanço soviético e de proporcionar o alargamento do
raio de acção da política militarista, a América iniciou um processo de
readaptação da sua estratégia internacional, a qual é explicável à luz de
factores de índole interna e de cariz externo.
Do ponto de vista interno, os EUA deparam-se com a
conjugação de uma crise económica sem paralelo (mormente a partir do período
pós segunda guerra mundial), e a existência de uma liderança política
enfraquecida, potenciada pela divisão das duas câmaras representativas.
A ausência de uma ideia clara sobre a reconfiguração de um
mundo cada vez mais multipolar, proporcionou a implementação de uma política de
acantonamento, precisamente numa época em que o internacionalismo idealista de
Obama seria expectável.
Bruno Silva
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Natalidades
Em Portugal e na Europa, somos cada vez mais confrontados
com a necessidade de fazer uma nova revolução. Agora – se calhar pela primeira
vez – com um caderno de encargos que não nos contempla, mas mais as novas
gerações e as gerações vindouras. Temos que fazer uma revolução para os nossos
filhos e os nossos netos.
Em Portugal e na Europa vivemos uma situação sem futuro.
Somos governados por um poder económico e político limitado pelo curtíssimo
prazo. O único caminho que as atuais elites conseguem fazer é para trás, muito
para trás. Estamos a ser empurrados para o século XIX. Os capitalistas anseiam
reduzir a massa dos trabalhadores – nós todos – a um estado servil e de mera
subsistência para dar livre curso a uma ganância pornográfica. Neste mundo não
há lugar para os jovens.
Custódio Braga
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Contributo para a beatificação da Sr.ª Xonet
A senhora Xonet está, fora de qualquer dúvida, a trilhar o
caminho para a santidade! Para conseguir tal desiderato (conforme o catecismo
da Igreja Católica 1812-1813) o candidato à santidade deverá estar conforme as
três virtudes cardinais: fé, esperança e caridade.
O fundamento das três virtudes cardinais, fé, esperança e
caridade, encontra-se no texto bíblico de 1Cor 13,13: “Agora, pois, permanecem
a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor”. Outro
texto bíblico, Gálatas 5,6 cita que a fé opera pela caridade (ou pelo amor).
Antonio Pereira
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Ver mais em : http://bragasemanario.wix.com/bragasemanario
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