sábado, 26 de junho de 2010

Almançor, caudilho do Al-Andalus e a importância do Reino das Astúrias na libertação do Minho/Braga do jugo islâmico


Almançor, caudilho do Al-Andalus

Abu Amir Muhammad Ibn Abdullah Ibn Abi Amir, Al-Hajib Al-Mansur أبو عامر محمد بن عبد الله بن أبي عامر
الحاجب المنصور (c. 938 — 8 de Agosto de 1002) foi o governador de Al-Andalus, antigo nome árabe da região da Andaluzia, na Espanha, nos finais do século X - início do século XI. Se traduzido quer dizer "aproximadamente" Fiel Amir Muhammad, o Escravo de Deus e +- familiares. O seu governo marcou o auge do império Omíada na península Ibérica.
Razias contra os cristãos
O controlo sobre o ouro africano permitiu a Almançor contar com fundos quase ilimitados e cunhar dinares que reafirmavam o seu prestígio. Paralelamente às campanhas no Magrebe, Almançor esteve consagrado à guerra contra os reinos cristãos da Península Ibérica. Não menos que 52 razias foram realizadas por Almançor entre 978 e 1001:
• 981 - Zamora
• 985 - Barcelona
• 987, 29 de Junho - Coimbra, que ficaria deserta durante 7 anos, dendo depois reedificada e ocupada pelos Ismaelitas.
• 988 - Sahagún e Eslonza
• 990, 2 de Dezembro - tomada de Montemor.
• 995 - tomada do Castelo de Pena de Aguiar, na margem do rio Sousa, na província Portucalense.
• 997 - Santiago de Compostela, Sobroso
• 999 - Pamplona
• 1000 - Batalha de Cervera
• 1002 - San Millán de la Cogolla
• No Verão de 997, assolou Santiago de Compostela, depois da evacuação da cidade pelo bispo Pedro de Mezonzo.[1] Mandou queimar o tempo pré-românico dedicado a Santiago, respeitando o seu sepulcro - o que permitiu a continuidade dos Caminhos de Santiago. Existe uma lenda que narra que os prisioneiros cristãos carregaram com os sinos do tempo de Santiago até Córdoba e que, segundo parece, fizeram o caminho de regresso dois séculos e meio mais tarde, por prisioneiros muçulmanos, quando Fernando III, o Santo as recuperou para a cristandade.Perdeu a vida devido às feridas sofridas na Batalha de Calatañazor (Julho de 1002), morrendo aos 73 anos. Desconhece-se o lugar exacto do óbito, já que os seus dados biográficos se diluem entre o histórico e o lendário. As hipóteses apontam para Medinaceli - Madinat al-Salim. A Crónica Silense
• sentencia:
>>>>>>>>>>>>>>>
Reino das Asturias



Sem comentários:

Enviar um comentário