sábado, 20 de julho de 2013

Braga Senanario - Edição de 19 d Julho


Mestre Zé Veiga o artista da cidade de Braga



Toda a segunda metade do SEC XX de Braga está marcada pelo traço do Mestre, é no S. João, na
Semana Santa, nas decorações de Natal e o que mais vinha à “rede”. Em todas as manifestações culturais de Braga aparece o traço do Mestre.

Não é que em vida não tenha sido devidamente reconhecido o seu trabalho e obra, acontece que onze anos após o seu ocaso as novas gerações começam a perder-lhe o rasto e porque não será demais vamos aqui deixar alguns dos seus dados biográficos:

Evandro Lopes

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Obviamente demitam-se!



Obviamente demitam-se! Se não o fizerem os Portugueses demiti-los-ão na rua!



O que se tem passado em Portugal nas últimas semanas são os últimos actos de uma trágico-comédia que tomou conta do País nos últimos dois anos e meio, e que corre o risco de se transformar numa tragédia arrastando-nos para mais um período negro de uma história quase milenar.

Vai-se assistindo à degradação, à decadência das instituições numa espiral de insanidade a que só as pessoas, transformando-se em cidadãos, podem pôr cobro. Exige-se um Movimento de Cidadania que varra esta Canalha

da vida pública portuguesa.



Obviamente o primeiro a demitir-se deve ser o Presidente da República que mais uma vez demonstra a sua total incapacidade para ser o garante final da Democracia. Obviamente que não se demitirá, por isso vai ser necessário que sejam os Cidadãos a indicar-lhe a porta de saída. Não se pode esperar que um personagem cabotino e medíocre, tenha a capacidade de assumir um acto de dignidade e de honradez, nem como político nem como pessoa. O seu passado demonstra que se trata de mais um equívoco daqueles em que Portugal é fértil a gerar. Basta fazer uma análise superficial do seu passado e da sua acção governativa para o comprovarmos.

Só que ele existe, não por geração espontânea mas porque houve um determinado número de portugueses, o suficiente, que lhe permitiram ter os papéis que tem representado... repetindo o erro em sucessivas eleições. Para se mudar o que seja é preciso ter a capacidade crítica e de análise assumindo as próprias responsabilidades para as exigir em seguida àqueles que vão conduzindo o País para um dos períodos mais negros da sua História.

Luis Freire de Andrade

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Braga, Mobilidade e Património



Braga tem vindo a regenerar-se…

Regenera-se pela sua morfologia estética, requalificando as suas ruas e praças. Há quem goste, há
quem aponte críticas, sobretudo aos materiais usados, que são, de facto, de pouca qualidade, facilmente fracturáveis e, sobretudo, fáceis de sujar (ou difíceis de limpar).

Mas a regeneração que hoje venho aqui expor, está intrinsecamente ligada à forma como hoje se vive e sente a cidade de Braga, sobretudo para os adeptos da mobilidade ciclável.

Temos assistido a verdadeiras manifestações de adeptos da bicicleta, reivindicando pistas, acessos, percursos, estacionamento, enfim, a melhores condições de praticar uma forma de desporto ou de simples mobilidade.

O projecto Braga Ciclável tem sido pioneiro nesta forma de se deslocar na cidade e tem conseguido pequenas vitórias. Além de sensibilizar os cidadãos para o uso da bicicleta, tem conseguido pressionar positivamente o poder autárquico a atender às necessidades dos ciclistas. A cidade renova-se e transforma-se e actualmente vemos muitas pessoas a andar de bicicleta pela cidade.

Ricardo Silva

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Expedições - Volta ao Mundo (1 e 2)



O Porto é inesgotável, imenso, não contente de admirar a sua própria beleza do alto da Torre dos
Clérigos, da colina da Sé ou do topo das suas muitas igrejas, do cimo das suas ruas íngremes, das ladeiras sinuosas e da visão que tem de si mesmo navegando pelo próprio Douro, o seu rio dourado, que por vezes parecerá cinzento, esmeraldino, tudo conforme lhe vão os humores e o clima, ainda tem Gaia, que lhe fica bem defronte.

E o melhor de Gaia, é claro, é o ficar se vendo de lá ao Porto. Essa Gaia gaiata que produz o quê?

O vinho do Porto! São cidades geminadas apenas separadas pelo rio, ligadas pelas suas pontes majestosas, verdadeiros cartões postais intrincados das duas cidades.

Essa história do vinho remonta a um tempo em que o Porto queria sobretaxar o seu vinho e Gaia esperta levou os produtores todos para o lado de lá, sem lhes cobrar novas taxas. Mas o vinho batizado e adorado pelos ingleses como Port prosseguiu usando o nome do vizinho. Afinal quem haveria de querer comprar um Tawny Gaia? Certamente o vinho top, o ícone português tem lá outras tipicidades que sempre desperta paixões no palato. Também o vinho do Porto tem lá as suas variantes.

Entretanto cabe um um aviso aos incautos: O vinho do Porto é, portanto, a melhor dizer: um vinho de Gaia!

Onde se pode degustar nas caves todos os seus sabores e cores, variávies como o seu rio. Os vinhedos ficam nas encostas xistosas e nas colinas do Alto Douro e após a colheita e a vinificação é transportado para envelhecer em tonéis e barricas de carvalho em Gaia.

Luis Marques

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Castro Galaico Festival de Nogueiró
 
É já no próximo dia 11 de Julho que tem início a 4ª edição do Castro Galaico Festival de Nogueiró.
Criado em 2010 com o objetivo de proporcionar a Braga e à sua população um evento alternativo aos festivais de Verão, divulgando a música de raízes populares que tanto diz ao nosso povo, o Castro Galaico tem-se imposto ano após ano, sendo já um festival que extravasou as fronteiras de Braga e acolhe espectadores, cada vez em maior número de Portugal inteiro e da Galiza.

João Tinoco

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Imagem da Semana
 
Mestre Zé Veiga

O Cartaz das Festas de S. João de Braga de 1955

O primeira da longa colecção do Mestre
 


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