“Braga Quinhentista” pelos Bravos da Boa Luz
A Associação Cultural e Recreativa
Bravos da Boa Luz promoveu no “Dia da Liberdade” uma
verdadeira
aula ao ar livre sobre o espólio urbanístico bracarense de D. Diogo
de Sousa. Foram cerca de 70 pessoas que assistiram ao longo do
trajecto as diversas explicações dadas pelo historiador Rui
Ferreira (Braga +) e pelo arqueólogo Ricardo Silva (JovemCoop).
A concentração aconteceu perto do
Arco da Porta Nova, uma das portas de entrada da cidade quinhentista.
Trata-se de uma obra de referência sobranceira ao ainda actual
Campos das Hortas. Curiosamente, alguns dos nomes das nossas
principais praças têm nome de Campo, uma marca urbanística do
prelado D. Diogo de Sousa.
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Património + Educação = Identidade
Este é o tema do Dia internacional dos
Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de Abril de 2013. E essa
semana
passada foi rica em assuntos sobre o património.
Na 4ª feira, dia 17, a JovemCoop e a
Braga+ reuniram no Estaleiro Cultural Velha-a-Branca para ouvir a
Professora Paz del Pozo, da Universidad de Leon falar sobre o que é
património e como pode ser recuperado.
Esta especialista em património
industrial reforçou duas ideias: a de que o património é aquilo
com que uma comunidade se identifica, independentemente da
classificação pela Lei e que os processos de recuperação do
património devem ser bem fundamentados, para melhor se inserirem nas
necessidades da comunidade.
Ao longo de duas horas, abordou-se como
pode a cidadania intervir em prol do património e como o património
industrial, tantas vezes mal tratado, pode ser protegido. Falou-se no
conceito das “Fábricas-Museu” ou das “Fábricas na paisagem”.
Inevitavelmente, falamos da Fábrica Confiança, último reduto
industrial do Séc. XIX que sobrevive em forma de quatro paredes.
Ricardo Silva
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25 de Abril de 2013 - O povo voltou a
sair à rua
Dizia um amigo meu à uns dias, numa
pequena tertúlia de gente que cresceu e se formou com o 25 de
Abril:
" Este regime tem defeitos. É mau em muitas coisas, mas dá-me
o direito e a liberdade de não votar. Eu não voto, nem quero votar,
mas não o quero fazer porque não quero, quero ter o direito de não
querer, quero ter a liberdade de não querer, quero decidir o que
quero." Anarquista convicto, e coerente sintetizou aquilo que de
mais importante o 25 de Abril trouxe a cada um, a Liberdade.
A liberdade de decidir, a liberdade de
escolher, a liberdade de pensar, a liberdade de dizer não e de dizer
sim, a liberdade de ser ou não ser.
A liberdade como valor superior de
qualquer sociedade que se respeita, que acredita em si, que é capaz
de olhar em frente encontrando o seu caminho.
A liberdade que Portugal tem que
redescobrir para rebentar com as paredes, com os espartilhos com que
o querem sufocar.
A Liberdade que assusta tantos. A
Liberdade que o "Portugal Velho" odeia, que nunca perdoou
ao 25 de Abril a ter transformado na força que modelou e transformou
este País nos últimos 39 anos.
Luis Freire de Andrade
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Da neutralidade
O alheamento dos cidadãos,
relativamente à intervenção democrática, constitui uma das
principais
patologias do actual regime.
Quatro décadas de miséria
existencial, arraigada numa ditadura que se alimentou e perpetuou na
senda do analfabetismo e da alienação, explicam, em parte, os
motivos da degradação moral e ética deste país.
Habituado a delegar as competências
sobre o seu porvir, o povo português afastou-se dos partidos,
permitindo que as estruturas governativas fossem tomadas de assalto
por indivíduos totalmente destituídos de princípios e valores
norteadores.
39 anos volvidos, apontamos o dedo
acusador aos que por nós foram eleitos, negligenciando a nossa
quota-parte de culpa no próprio processo de putrefacção.
Agarrado ao mito sebastianista, o
cidadão comum aguarda ansiosamente pela vaga neutral e impoluta que
traz nos estandartes a imaculada ausência da sigla partidária,
ignorando, contudo, que o limbo é a antecâmara do inferno no qual
se forjam as maiores traições e desilusões.
Abstivemo-nos, votamos em branco,
descomprometemo-nos, ignoramos e não raras vezes desdenhamos
jocosamente daqueles que, lutando incansavelmente, quase sempre
isolados, nunca deixaram de acreditar.
Bruno Silva
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Uma ideia para a Cidade
No passado domingo aproveitei o bom
tempo para realizar um exercício físico pela cidade, passando
pelo
Complexo Desportivo da Rodovia na direção do Santuário do Bom
Jesus. Foi impossível não reparar na imensidão de bracarenses,
pais e filhos, a desfrutarem das instalações desportivas na parte
oriental da cidade. Pensei logo na notícia que dava conta que a
juventude de Braga é a que tem menor taxa de reprovações a nível
nacional no sistema de ensino e por isso é bem merecida a
brincadeira no primeiro dia da semana. Mais à frente reparei no
Instituto de Nanotecnologia parecendo um mundo à parte mesmo que a
um Domingo. Aquele espaço que em tempos albergou a Bracalândia, um
parque de diversões que nos anos 90, tantos forasteiros, sobretudo
galegos, atraia a Braga
João Lopes
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Sondagem
Sondagem Junta da Sé+Cividade+Máximinos
Resultados
(10-04-13)
1 António Carneiro
73
2 José do Egipto Silva
53
3 João Pedro Fernandes
34
4 Outros
11
5 António Sousa
10
6 João Seco Magalhães
10
7 Armando Rosas
06
8 Ilídio Sousa
04
8 Luís Gonzaga Macedo
03
10 António Ferreira
01
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