terça-feira, 29 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Dos leitores
Caro José Ballester de Barcelos; se tem documentos interessantes e quiser publicitálos, pode enviar para alfarrabiosdoevandro@gmail.com.
Quanto aqueles documentos de Clubes de Barcelos não são meus, estão depositados numa instituição pública.
Abç
Quanto aqueles documentos de Clubes de Barcelos não são meus, estão depositados numa instituição pública.
Abç
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Afinal o tal edificio era um W.C.. Conforme o amigo Tozé Mendes prova com este documento
Torre de Menagem
António José Mendes
Olá, Evandro,
Junto seguem 2 ficheiros, um com a planta da torre de menagem e imediações, na qual o edifício está indicado como sendo um WC, e um texto com fotos que mostra a fonte existente junto do Banco Pinto e Sotto Mayor, no topo norte da Arcada.
Abraço
Tó-Zé
António José Mendes
Olá, Evandro,
Junto seguem 2 ficheiros, um com a planta da torre de menagem e imediações, na qual o edifício está indicado como sendo um WC, e um texto com fotos que mostra a fonte existente junto do Banco Pinto e Sotto Mayor, no topo norte da Arcada.
Abraço
Tó-Zé
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Torre de Menagem,
WC
A famosa Sentença do Abade de Trancoso. Enviada pelo amigo A. Pereira
Documento na Torre do Tombo
Esta douta sentença já é muito conhecida, mas é sempre bom recuperar
este verdadeiro Manual do Direito de Família.
Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos.
Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.
Sentença de 1557- Trancoso, Portugal
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
SENTENÇA PROFERIDA EM 1557 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO
(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e
dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas
públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os
quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi
arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido
com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e
trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove
comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve
vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um
filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de
quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove, sendo
duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo
masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". Não
satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo
adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso
nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe
ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram
obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais
se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia
exigente do malfadado prior.
( agora vem o melhor )
"El-Rei D. João III lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade
aos dezessete dias do mês de Março de 1557, com o fundamento de ajudar
a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em
proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa
Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador, como
colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no
Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o
processo".
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E foi assim que começou o povoamento da Bahia.......
Esta douta sentença já é muito conhecida, mas é sempre bom recuperar
este verdadeiro Manual do Direito de Família.
Torre do Tombo é o local onde se guardam todos os documentos antigos.
Está situada em Lisboa, junto à Cidade Universitária.
Sentença de 1557- Trancoso, Portugal
Arquivo Nacional da Torre do Tombo
SENTENÇA PROFERIDA EM 1557 NO PROCESSO CONTRA O PRIOR DE TRANCOSO
(Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5, maço 7)
"Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e
dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas
públicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os
quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi
arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido
com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e
trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove
comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve
vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um
filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de
quem teve três filhas. Total: duzentos e noventa e nove, sendo
duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo
masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres". Não
satisfeito tal apetite, o malfadado prior, dormia ainda com um escravo
adolescente de nome Joaquim Bento, que o acusou de abusar em seu vaso
nefando noites seguidas quando não lá estavam as mulheres. Acusam-lhe
ainda dois ajudantes de missa, infantes menores que lhe foram
obrigados a servir de pecados orais, completos e nefandos, pelos quais
se culpam em defeso de seus vasos intocados, apesar da malícia
exigente do malfadado prior.
( agora vem o melhor )
"El-Rei D. João III lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade
aos dezessete dias do mês de Março de 1557, com o fundamento de ajudar
a povoar aquela região da Beira Alta, tão despovoada ao tempo e, em
proveito de sua real fazenda, o condena ao degredo em terras de Santa
Cruz, para onde segue a viver na vila da Baía de Salvador, como
colaborador de povoamento português. El-rei ordena ainda guardar no
Real Arquivo esta sentença, devassa e mais papéis que formaram o
processo".
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E foi assim que começou o povoamento da Bahia.......
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abade de trancoso
domingo, 20 de novembro de 2011
Apreciação do Prof. Bandeira à Imagem do Largo dos Terceiros
Miguel Bandeira
Grande Evandro,
De facto, que eu me recorde nunca tinha visto esta construção que, tudo indica, ficaria a uns quantos metros à direita (para quem está de frente para a face que se vê da Torre de memangem)da antiga fonte do largo dos Terceiros, por sua vez situada onde hoje é uma companhia de seguros (junto ao quiosque). A foto é posterior à demolição do "castelo" (1905/6) e mostra já parte do edifício das repartições que esteve em contrução ao longo dos anos de 1910... Não sei exactamente qual seria a função desta pequena "casa", mas uma coisa é certa, ainda que pudesse acolher alguma função relacionada com a água das Sete Fontes, será sempre muito posterior à obra hidráulica que conhecemos do arcebispo de D. José, que ocorreu entre 1744-1752. A construção tem já uns apontamentos déco...
um abraço do Miguel
Grande Evandro,
De facto, que eu me recorde nunca tinha visto esta construção que, tudo indica, ficaria a uns quantos metros à direita (para quem está de frente para a face que se vê da Torre de memangem)da antiga fonte do largo dos Terceiros, por sua vez situada onde hoje é uma companhia de seguros (junto ao quiosque). A foto é posterior à demolição do "castelo" (1905/6) e mostra já parte do edifício das repartições que esteve em contrução ao longo dos anos de 1910... Não sei exactamente qual seria a função desta pequena "casa", mas uma coisa é certa, ainda que pudesse acolher alguma função relacionada com a água das Sete Fontes, será sempre muito posterior à obra hidráulica que conhecemos do arcebispo de D. José, que ocorreu entre 1744-1752. A construção tem já uns apontamentos déco...
um abraço do Miguel
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Largo dos Terceiros
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
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